BR Serviços ativa sua 1ª Base GNSS Ntrip

A BR Serviços, como sempre, à frente do seu tempo, ativou hoje (08/10/2021) às 07:37hrs a sua primeira base contínua de rastreamento GNSS (Global Navigation Satellite System – Sistema Global de Navegação por Satélite) com envio de correções Ntrip (Networked Transport of RTCM via Internet Protocol).

O Sistema Global de Navegação por Satélite, popularmente e erroneamente conhecido e chamado por GPS permite que qualquer pessoa em qualquer parte do planeta terra obtenha sua posição em forma de coordenadas, Latitude, Longitude e Altitude.

O GNSS é usado em vários segmentos, sendo o mais conhecido na região a Topografia/Agrimensura. Porém, cada vez mais, com a evolução tecnológica, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais digitais, virtuais e “smart” o GNSS está sendo implementado nas mais diversas aplicações como agricultura, meio ambiente, drones, rastreamento, gestão urbana e uma infinidade de soluções.

A solução implementada pela BR Serviços garante para a empresa e demais usuários (profissionais, prefeituras, associações, instituições de ensino) uma melhoria na agilidade e qualidade dos serviços de levantamentos geodésicos.

A base fixa funcionará perpetuamente enviando correções via Ntrip e gravando dados brutos de rastreio GNSS para utilização da BR Serviços em seus projetos e para demais usuários parceiros em seus projetos e estudos.

Esta implementação montada pelos profissionais da BR Serviços conta com componentes de ponta, importados, de alta qualidade, que proporcionam um excelente resultado de confiança.

Primeiro Satélite 100% Brasileiro pode intensificar fiscalização ambiental

O Satélite Amazônia 1, o primeiro satélite totalmente feito no Brasil foi lançado na madrugada do último domingo (28).

O projeto do Amazônia 1 começou há oito anos e teve um investimento de R$ 400 milhões e diversos pesquisadores envolvidos.

Foi concluído para testes em dezembro de 2020, e após uma bateria de análises e testes foi liberado para o transporte, feito ainda em dezembro.

O lançamento foi feito no Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia, às 1h54 de domingo.

O Amazônia 1 é o terceiro satélite a forma o sistema Deter, que auxiliará na observação e monitoramento do desmatamento na região amazônica. O equipamento possui 4 metros de comprimento e 640kg. Ele vai ficar a 752km acima da superfície da Terra com uma órbita entre os polos Norte e Sul. Vai capturar imagens de alta resolução. O imageamento (captação de imagens) começará cinco dias após o satélite se estabilizar na órbita.

Ele foi projetado para ter uma alta taxa de revisita (5 dias), o que significa que a cada 5 dias ele passa pelo mesmo ponto, ou seja, a cada 5 dias ele fará imagens do mesmo local. Isso proporcionará uma grande quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Isso é extremamente valioso para aplicações ambientais.

Uma prática bastante usada na Amazônia é o desmatamento em áreas cobertas por nuvens, o que dificulta a identificação por imagens de satélite. Com o Amazônia 1, essas situações será identificadas de forma mais ágil e precisa.

Conforme informações repassadas ao setor de Geoprocessamento da BR Serviços, o Amazônia 1 disponibilizará dados abertos, disponíveis à qualquer cidadão.

As imagens terão resolução espacial de 60m. Isso significa que na imagem, cada pixel possui 60m de lado. Essa característica viabiliza identificação de áreas com grande extensão, e inviabiliza a identificação de pequenas áreas. Por exemplo, com uma resolução espacial de 60m é praticamente impossível identificar o desmatamento de uma área 1.000m², e até difícil identificar uma área desmatada com 1ha.

Contudo, com o avanço tecnológico e técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento cada vez mais avançadas é possível identificar desmatamentos de forma ágil e precisa, até mesmo sem observação humana, através de algoritmos  capazes de identificar conversões de uso e/ou cobertura do solo.

 

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Código Ambiental de Chapecó é sancionado com contribuições do MPSC

Agora o licenciamento passa a ser realizado integralmente em Chapecó, pelo órgão municipal ambiental.

Depois de amplamente debatido com a sociedade chapecoense e com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foi sancionado no dia 28 de outubro o Código Ambiental de Chapecó. O texto da nova lei confere maior agilidade aos procedimentos ambientais, ao licenciamento e à fiscalização ambiental.

Até então, o órgão ambiental municipal, a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (SEDEMA), atuava apenas parcialmente, encaminhando os autos de infração para o Instituto do Meio Ambiente, órgão estadual. Agora, o licenciamento passa a ser realizado integralmente em Chapecó.

O projeto de lei foi discutido nas instâncias administrativas, sempre com participação do Ministério Público, e em audiência pública no ConCidade, também com a presença da Promotoria Regional do Meio Ambiente. “As contribuições da Procuradoria do Município, da Sedema e do Ministério Público permitiram aperfeiçoar o documento, que agora é uma das mais modernas leis ambientais catarinenses”, considera o titular da 9ª Promotoria de Justiça, Eduardo Sens dos Santos.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC